O Vaticano, em Roma, analisa o processo de canonização de Padre Eustáquio, de Poá. Ele pode ser o 1º santo do Alto Tietê.
Padre Eustáquio está em uma fila de mais de 50 candidatos no Brasil que podem ser tornar santos.
O processo de Eustáquio ainda não avançou, mas fiéis de Poá e região vivem a expectativa pela canonização.
Sendo o primeiro pároco da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, em Poá, o padre foi reconhecido como beato após um primeiro milagre realizado. Agora, para ser considerado santo, o beato tem sua canonização analisada no Vaticano, em Roma.
Para qualquer pessoa ser considerada santa ou santo pela igreja católica, é necessário o reconhecimento de milagres – ações extraordinárias que são atribuídas à figura da pessoa em questão, é o que explica o coordenador do Museu de Padre Eustáquio em Poá, Delcimar Ferreira.
“No caso do Padre Eustáquio, houve um reconhecimento de um milagre que é a cura de um câncer na garganta do Padre Gonçalo, que ficava na cidade de Contagem, em Minas Gerais. Por conta deste reconhecimento, hoje, o padre é considerado beato – que é um passo anterior à santidade”, explica.
Há um passo de ser considerado santo, agora um segundo milagre está sendo analisado em Roma, este, reconhecido após sua morte, segue em segredo. Para acompanhar de perto, alguns padres da Congregação dos Sagrados Corações, - em que o Beato Eustáquio pertenceu – estão no processo. O vice postulador da causa, padre Marcos Vinícius, que fica na sede da congregação, em Belo Horizonte, e o segundo, que fica em Roma fazendo todo o processo de análise.
De acordo com o bispo diocesano de Mogi das Cruzes, Dom Pedro Luiz Stringhini, o processo é bastante aguardado por toda a comunidade católica. “O reconhecimento da santidade dele e de todo o trabalho que foi feito em nossa região é de grande importância. Além do reconhecimento necessário, tem o aspecto de valorização da nossa diocese”, disse.