Passageiros se preparam para enfrentar a greve dos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), marcada para esta quarta-feira (26). Eles reclamam.
A estudante de 18 anos, Marilia Marchione, já está se preparando para não ir ao cursinho na semana que vem, para não ter problemas. “Mesmo que seja prejudicial para nós usuários das linhas, a greve preza por uma mudança necessária” e acrescentou: “O prejuízo, na minha opinião, pode se dar desde a pessoa que é impossibilitada a ir ao seu compromisso, até os trabalhadores que vão estar de greve, talvez com ameaças de demissão em massa”.
Para a designer gráfica, Mariana de Mari, a privatização das linhas dos trens significa um possível aumento dos preços das passagens. “Eu sou contra a privatização das linhas pelos preços abusivos que iniciativas privadas cobram dos passageiros”, explicou.
A recreadora de festas, Yasmin Alves, está preocupada em como a falta do transporte vai afetar o cotidiano. “Diminuindo a locomoção das pessoas, vai dificultar ainda mais o dia a dia do brasileiro”, destacou. “Os trens já estão lotados”.
O ajudante geral, Hercules Mandu, acredita nos dois lados da moeda. “Sou a favor da privatização das linhas porque tenho expectativa delas serem melhoradas, assim como as do metrô. Também sou a favor da greve, porque todos tem que poder lutar por seus direitos”, disse.