Os prefeitos Rodrigo Ashiuchi (PL), Caio Cunha (Podemos), Eduardo Boigues (PP) e a prefeita Priscila Gambale (PSDB) se posicionaram contra os atos bolsonaristas deste domingo (8) no Distrito Federal, em Brasília.
Após uma tarde de invasões ao Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, comentou em suas redes sociais ser “inaceitável” e um “ataque direto à democracia” o que ocorreu.
“Manifestações pacíficas são legítimas e garantidas pela Constituição. Mas o que estamos vendo em Brasília é inaceitável e se trata de um ataque direto à democracia brasileira. Que os responsáveis sejam punidos pelo vandalismo que tanto entristece e envergonha o nosso Brasil”, postou Ashiuchi.
O prefeito de Mogi, Caio Cunha, também se posicionou e destacou que a manifestação pacífica é legítima, entretanto, o que está acontecendo neste domingo é “vandalismo e violência”.
“A democracia deve prevalecer sempre. Toda manifestação pacífica é legítima e deve ser respeitada. No entanto, o que vemos em Brasília é inaceitável. Vandalismo e violência não devem prevalecer jamais e merecem punição ao rigor da lei. Por um Brasil unido, mais tolerante e de paz”, disse Cunha.
Entre os representantes da região, o prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues, reforçou ser um ato “inaceitável” e a necessidade de identificação e punição dos responsáveis.
“Não se pode confundir liberdade com radicalismo, nem manifestação com vandalismo. Que os responsáveis pelos atos não pacíficos registrados em Brasília sejam identificados e punidos, e que a ordem seja restabelecida. Repudio veemente qualquer ato que coloque em risco a democracia”, comentou Boigues.
Também se posicionou a prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, em que disse ser “inadmissível” as invasões.
“As manifestações são atos de exprimir-se, pronunciar-se publicamente expondo sua opinião. Agora, o que aconteceu hoje, dia 8 de janeiro de 2023, foi um ato de violência com a invasão dos Três Poderes em Brasília. Isso é inadmissível!”, comentou Priscila.
ENTENDA O CASO
Na tarde deste domingo (8), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram os Três Poderes. Depois do ato, uma barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministérios, que estava fechada, foi rompida.
Entre os Três Poderes, o Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os bolsonaristas ocupando a rampa. Em seguida, foram para o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Diversos vídeos divulgaram vidros quebrados e vários itens danificados nos locais.