A vice-prefeita de Mogi, Priscila Yamagami (PP), denunciou pelas redes sociais que teve seu acesso biométrico ao gabinete de trabalho na Prefeitura bloqueado.
Priscila não cita o motivo, mas afirma que não conseguiu acessar a sala e inclusive mostrou em vídeo a negativa do sistema.
“Ao tentar entrar, percebi que a digital (único meio de abrir a porta que dá acesso ao gabinete) havia sido invalidada, ou seja, a digital dela cadastrada não mais é reconhecida pelo sistema oficial da Prefeitura”, disse a vice-prefeita.
O acesso bloqueado aconteceu nesta segunda-feira, mas só foi contado em vídeo pelas redes sociais nesta terça-feira.
Ela ressaltou que foi “eleita democraticamente”.
“Fui eleita democraticamente pelos mogianos em 2020, precisei contar com a ajuda de uma servidora para entrar e, dentro do gabinete, descobriu que a chave da sua sala também havia sido removida do lugar onde ela sempre guardou”.
Para acessar sua sala, a vice-prefeita precisou pedir ajuda “de um servidor para encontrar sua chave, abrir a sua sala e pegar coisas pessoais e de trabalho”.
“Priscila lamenta profundamente o ato antidemocrático e autoritário do prefeito e já está em contato com seus advogados para tomar as providências necessárias”.
A Prefeitura de Mogi informou por meio de nota que “ a vice-prefeita Priscila Yamagami teve acesso ao seu gabinete.
Nas últimas semanas a prefeita “rompeu” politicamente com o prefeito Caio Cunha e deve sair candidata pelo PP, partido que hoje apoiará o candidato indicado pelo PL.